terça-feira, 16 de outubro de 2012

A arte de Pareta Calderash







Weslei Gomes

Foto: Divulgação
Acreditando que o poder da arte é transformador, o jovem poeta-ator e contador de histórias Pareta Calderasch encanta as praças, bares, teatros e ônibus coletivos da cidade com sua paixão ao declamar Drummond; Manuel Bandeira; Fernando Pessoa; Gabriel, O pensador; entre outros grandes poetas e compositores. A maquiagem branca e o sorriso estampado no rosto mostram a alegria de alguém que ama o que faz. O interesse pela arte surgiu aos 7 anos, quando Pareta pediu a sua mãe um livro de técnicas de desenho e tentou aprender a tocar uma cítara antiga que seu pai tinha em casa. Sempre ligado ao aprendizado da arte, começou a escrever aos 14 anos, aos 19 anos editou revistas literárias e aos 21 anos publicou um poema na Espanha. Apesar de não ter muito apoio da família Calderasch pesquisou sobre movimentos poéticos e suas referências aprimorando assim sua poesia. Sobre a universidade, Pareta diz: “A minha faculdade é a vida, a rua, tomei o curso de teatro do SESC e ingressei nessa faculdade que tem me multiplicado cada vez mais”. Mas acredita que fazer o curso de arte é um complemento, considera essencial a dedicação à técnica, embora esta possa aprisionar o potencial criativo. “Aliado a isso, determinação e seriedade, o argumento de artista mambembe, que tem que ser pobre, sofredor, desgraçado, já caiu de moda, as pessoas têm que saber transformar com a arte e não usar arte pra gerar pena para si”, diz Pareta. O poeta-ator quer se apresentar em eventos maiores que tragam visibilidade a poesia e deseja pesquisar sempre, estudar, evoluir e transformar.                                                                                                                                                                                                                                                                         

Pareta Calderasch também escritor, letrista musical, e articulador cultural. Publicou em antologias poéticas no Brasil e na Europa, foi fundador e idealizador do movimento cultural ÁGORA e da Antologia Poética ÁGORA, participou da confecção de edições das antologias poéticas CEPA/POESIA, Poiésis, FOCUS, ÁGORA e de eventos junto a Secretaria Municipal da Reparação, à empresa CSB Eventos, ao Projeto Mais Social e da Terça Cívica no Jardim Zoológico de Salvador.  

Atuou como poeta em diversos eventos, inclusive na Bienal do Livro 2009 e em projetos alternativos na cidade de Salvador. Produziu oficinas poéticas literárias em escolas públicas e como ator participou dos curtas-metragens Mais Um Carnaval e Desabafo de um Sofredor.
Atualmente é idealizador e ministrante da Oficina de Criação Poética Sensitiva, atua com teatro de rua levando a poesia às pessoas em ônibus coletivos, atua junto a shows musicais onde mescla música e poesia tendo apresentado com os grupos musicais Scambo; Pirombeira; Maira Lins e Menos um no Quarteto; entre outros, e atua ainda no projeto “Com vida” que acontece todas as quartas, às 22h, na casa de shows Visca Sabor e Arte, no bairro do Rio Vermelho







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