Helton Carlos
Estudante do 3° ano do ensino
médio, Andreia Santos (16), diz se incomodar com as más condições da educação
em seu município, Lauro de Freitas. Segundo a estudante, para reivindicar
melhorias em sua escola, ela e alguns colegas de classe resolveram estruturar
um grêmio estudantil para debater e reivindicar melhorias. Para saber mais
sobre o assunto, a equipe do Leia Jorge teve uma conversa com Andreia. Confira!
Leia Jorge – Quando foi que você
decidiu formar o grêmio estudantil de sua escola?
Andreia - Meus pais e alguns
professores me ajudaram. Eu sempre falava que as coisas não estavam boas em
minha escola, a partir disso, minha mãe me sugeriu montar o grêmio. No começo tive
medo, mas depois de conversar com os colegas, resolvi levar o projeto a sério.
Leia Jorge – Como seus colegas
enxergaram essa sua iniciativa?
Andreia - Desde o começo, todos
mostraram vontade de participar. Alguns desistiram, mas a maioria continua
comigo.
Leia Jorge – Como é a interação
do grêmio com a direção da escola?
Andreia – Os diretores são bem
legais. Nem sempre é possível atender nossos pedidos, mas, na maioria das
vezes, eles se mostram abertos para conversar. Além disso, eles nos ajudam a
desenvolver projetos com a escola.
Leia Jorge – Vocês já conseguiram
trazer algum benefício os estudantes através do grêmio.
Andreia – É bastante difícil, mas
a gente sempre consegue. Fizemos uma campanha de arrecadação de latas de
alumínio. Vendemos o material e com o dinheiro fizemos uma festa de final de
ano. Já conseguidos, através de outras campanhas, trazer algumas melhorias.
Leia Jorge – Qual a sensação de
poder representar seus colegas?
Andreia – A sensação é muito boa.
Meus colegas me respeitam mais e hoje eu sou uma referência na escola. É muito
bom ajudar as pessoas e, com isso, vem todo esse reconhecimento. Acho que se
todos reivindicarem os seus direitos da pra melhorar muita coisa.
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