terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Bahia cresce na avaliação escolar

 Teófilo Henrique

Desde 2007, o Brasil criou um índice de avaliação escolar aplicado em todo o país, para dar notas às escolas públicas. O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) foi criado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e leva em conta dois fatores que interferem na qualidade da educação: o rendimento escolar (taxas de aprovação, reprovação e abandono) e médias de desempenho na Prova Brasil. Assim, para que o Ideb de uma escola ou  rede cresça, é preciso que o aluno aprenda, não repita o ano e frequente a sala de aula.
 O índice é considerado uma boa iniciativa, mas alguns dos fatores levados em conta podem ser mascarados e acabar prejudicando o aprendizado das crianças. A diretora revela que alguns professores aprovam alunos que não alcançaram a média. A fiscalização é difícil porque as cadernetas das notas ficam com os professores.
Mesmo com a fragilidade do sistema a nota da Bahia vem crescendo desde 2005, primeiro ano de avaliação antes de implantação do Ideb. Veja os gráficos:





                                                                                     fonte: MEC/Inep 
             Os gráficos representam as notas apenas do ensino fundamental, mostrando que o índice vem numa crescente, mas o grande problema é como saber se refletem a realidade. Pode ser que as notas mostrem uma melhora sim, mas é preciso investimento nas escolas e principalmente nos professores, que são os principais responsáveis pelo aprendizado dos jovens.
             Para a Secretaria de Educação do estado, o Ideb mostra o investimento que o governo vem fazendo na educação nos últimos anos, juntamente com o Brasil, para chegar a sua principal meta.  A lógica é a de que, cada instância evolua de forma a contribuir, em conjunto, para que o Brasil atinja o patamar educacional da média dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Em termos numéricos, isso significa progredir da média nacional 3,8, registrada em 2005 na primeira fase do ensino fundamental, para um Ideb igual a 6,0 em 2022, ano do bicentenário da Independência.

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