Desde 2007, o Brasil
criou um índice de avaliação escolar aplicado em todo o país, para
dar notas às escolas públicas. O Índice
de Desenvolvimento da Educação Básica
(Ideb) foi criado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e leva em conta dois fatores que
interferem na qualidade da educação: o rendimento escolar (taxas de
aprovação, reprovação e abandono) e médias de desempenho na
Prova Brasil. Assim, para que o Ideb de uma escola ou rede cresça, é
preciso que o aluno aprenda, não repita o ano e frequente a sala de
aula.
O índice é considerado uma boa iniciativa, mas alguns dos fatores levados em conta podem ser mascarados
e acabar prejudicando o aprendizado das crianças. A diretora revela
que alguns professores aprovam alunos que não alcançaram a média. A fiscalização é difícil porque as cadernetas das notas ficam com os
professores.
Mesmo com a
fragilidade do sistema a nota da Bahia vem crescendo desde 2005,
primeiro ano de avaliação antes de implantação do Ideb. Veja os
gráficos:
fonte: MEC/Inep
Os gráficos
representam as notas apenas do ensino fundamental, mostrando que o
índice vem numa crescente, mas o grande problema é como saber se refletem a realidade. Pode ser que as notas mostrem uma melhora sim, mas é preciso investimento nas escolas e
principalmente nos professores, que são os principais responsáveis
pelo aprendizado dos jovens.
Para a Secretaria de Educação do estado, o Ideb mostra o investimento que
o governo vem fazendo na educação nos últimos anos, juntamente com
o Brasil, para chegar a sua principal meta. A
lógica é a de que, cada instância evolua de forma a contribuir, em
conjunto, para que o Brasil atinja o patamar educacional da média
dos países da Organização
para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico
(OCDE). Em termos numéricos, isso significa progredir da média
nacional 3,8, registrada em 2005 na primeira fase do ensino
fundamental, para um Ideb igual a 6,0 em 2022, ano do bicentenário
da Independência.
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