terça-feira, 13 de novembro de 2012

Grupo Ser Criança atua no Beco do Cirilo





Laís Lopes

Com objetivo inicial de educar as crianças e jovens do bairro através da transmissão de valores humanitários, o Grupo Ser Criança surgiu em meados da década de 90 e tem como idealizadores: Romilson Almeida, Silvânia Santos, Cleide Lopes e Olinda Lopes (todos moradores da comunidade do Beco do Cirilo).  Atualmente, o grupo ampliou suas atividades ligadas a outras comunidades.
Em entrevista para o Leia Jorge, o presidente do Grupo Ser Criança, Romilson Almeida (na foto, com crianças que integram o grupo) fala um pouco mais sobre o trabalho desenvolvido e quais são os planos para o futuro.

Leia Jorge: Como e quando surgiu o Grupo Ser Criança?

Romilson Almeida: O Grupo Ser Criança surgiu na década de 90 com um projeto de futebol e hoje se estendeu para um projeto social em várias comunidades. Atualmente também trabalhamos no Freitas Henrique, Beco das Pedreiras e Macaúbas.

Leia Jorge: Qual é o objetivo principal do grupo?

Romilson Almeida: Educação das crianças e jovens. Cobramos muito que eles frequentem a escola e se esforcem. Incentivamos ao máximo. Mas, também, temos o lado social voltado para outras comunidades.

Leia Jorge: Quais as atividades desenvolvidas?

Romilson Almeida: Depois do futebol, surgiu a ideia do grupo desenvolver atividades ligadas ao lazer e educação das crianças e jovens. Atualmente, além da festa do Dia das Crianças - que é a mais esperada por eles e é a mais planejada por nós -, temos também a festa de Natal, as comemorações do Dia das Mães e do Dia dos Pais. Então, deixou de ser um grupo só para as crianças e jovens para também se estender a toda a comunidade do Beco do Cirilo e arredores.

Leia Jorge: Existem crianças que eram envolvidas com algum tipo de vício, como as drogas, por exemplo, e após participarem dos projetos mudaram de comportamento?

Romilson Almeida: São poucos os meninos daqui que se envolvem com drogas ou utilizam. Mas, eu acredito, sim, que o grupo tenha, sim, um impacto forte no que diz respeito ao contato da criança com o adulto e de se evitar as drogas.

Leia Jorge: O grupo recebe ajuda financeira? De quem ?

Romilson Almeida: Sim. Recebemos ajuda financeira de alguns empresários, da comunidade e dos próprios membros do grupo.

Leia Jorge: Como vocês desenvolvem as atividades?

Romilson Almeida: São feitas reuniões onde é discutido todo planejamento. A festa das crianças, por exemplo, é discutida com cerca de quatro meses de antecedência. Mas, tudo é resolvido em grupo. E tudo através de votação, em consenso.

Leia Jorge: Quais são os projetos para o futuro?

Romilson Almeida: A princípio temos o plano de expandir os projetos para outras comunidades.


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