Há quem diga que a personagem Gabriela de Jorge Amado não existe, e que foi apenas uma bela criação do escritor baiano, mas para outros, houve tantas gabrielas na época em que Jorge escreveu seu romance como agora. Leia Jorge encontrou Adriana Carvalho, uma dessas musas ilheenses que se assemelham a uma das personagens mais famosas da obra amadiana.
“As pessoas dizem que eu me pareço muito com a Gabriela,
no traços físicos, na minha liberdade de viver e, a
partir daí, todos aqui
começaram a me chamar de Gabriela ”
Adriana Carvalho nasceu em 1980. Portanto, hoje, a bela moça tem
34 anos. Desde pequena, revela que teve paixão pela obra de Jorge Amado. Segundo
ela, todos em Ilhéus, são “enlouquecidos” pelo autor.
Foi através dele que a cidade ficou conhecida no mundo inteiro, e através da
obra amadiana, Adriana recebeu o apelido de Gabriela.
Tudo começou na adolescência, Adriana era chamada pelos meninos do colégio de musa de Ilhéus: era uma das mais charmosas entre as moças da Escola Estadual Paulo Américo. Com o tempo, e com “a descoberta dos livros de Jorge Amado”, diz Adriana, as pessoas começaram a procurar uma personagem que mais se assemelhasse a ela. Todos concordaram que a garota ilheense deveria ser Gabriela, não só pelos traços físicos, mas por “alguns traços da personalidade da musa que estão presentes” nela.
Tudo começou na adolescência, Adriana era chamada pelos meninos do colégio de musa de Ilhéus: era uma das mais charmosas entre as moças da Escola Estadual Paulo Américo. Com o tempo, e com “a descoberta dos livros de Jorge Amado”, diz Adriana, as pessoas começaram a procurar uma personagem que mais se assemelhasse a ela. Todos concordaram que a garota ilheense deveria ser Gabriela, não só pelos traços físicos, mas por “alguns traços da personalidade da musa que estão presentes” nela.
Adriana
Carvalho é cabeleireira, não é casada, e sempre disse que não tem vontade de deixar a vida de solteira. Em príncipes como os dos contos da carochinha ela diz não acreditar. Considera
que a vida pode ser vivida livremente, sem ser necessariamente presa a um
casamento. Essa é a primeira semelhança com Gabriela, pois a musa de Jorge relutou
bastante antes de aceitar o casamento com o Sr. Nacib. Mas assim como Gabriela,
Adriana diz que “só precisa encontrar um Nacib” e aí quem sabe se entregará ao
casamento.
Outra
habilidade de Adriana muito parecida com a musa criada por Jorge é a cozinha.
Ela revela que adora cozinhar e que, pela opinião das pessoas, cozinha muito
bem. “Cozinhar para mim é uma terapia, acho que como era para Gabriela, agora,
assim como ela, só consigo cozinhar se estiver de bom humor, quando não estou
bem, só faço comida ruim”, revela Adriana, que nos faz lembrar de uma parte do
livro na qual Gabriela tenta fazer uns quitutes para o bar de Sr. Nacib, mas
pelo fato dele não ter deixado ela dançar o terno de reis nas ruas, algo que gostava
muito, ela fica entristecida e faz petiscos ruins, que são devolvidos ao bar
do turco com um enorme prejuízo. Com Adriana nunca aconteceu nada dessa
parecido, mas já houve reclamações quando ela decidiu cozinhar quando estava
preocupada com sua mãe, naquele momento, convalescendo em um hospital de Ilhéus.
Adriana
gosta de ser comparada a Gabriela. Para ela, é um dos melhores elogios que já
recebeu. “Quero ser sempre a Gabriela, gosto de ser chamada assim, para mim é
um presente”, encerra Adriana.
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