Juliana Caldas
Como é a curtição de jogar bola na principal área de lazer da Ribeira
Nos campo de areia
próximo ao Largo do Papagaio, na Ribeira, está o famoso Campo do Lasca.
Famoso e antigo. Com mais de 40 anos, o campo de futebol amador da
Península Itapagipana é um dos mais democráticos centros de lazer da Cidade Baixa.
Idosos, crianças,
jovens e adultos têm vez no Campo do Lasca, que é um dos poucos, talvez o
único, a ter campeonatos independentes com sistema de turnos. A organização é
caprichada. A arena da Ribeira conta com duas instituições que a
administram e coordenam. Mas, sobre os torneios de futebol amador, quem
responde é a Associação Beneficente e Recreativa Campo do Lasca. A sede da
entidade funciona entre os pequenos espaços de bares ao lado do campinho, onde
antes funcionava uma unidade da Cesta do Povo.
Sem ajuda governamental
ou privada, o espaço se mantém com a taxa paga pelos times que disputam
os campeonatos. Cada agremiação paga R$ 400, divididos em 4 parcelas,
anualmente. O dinheiro vai para manutenção das redes e telas que cercam o
campo, compra de bolas e, claro, o prêmio dos campeões. No ano passado, os
primeiros colocados da primeira e segunda divisões receberam o valor de R$ 2.800,
e os vice-campeões, R$ 980. A intenção, como explica um dos
coordenadores da Associação, Aguinaldo dos Santos, é aumentar esse valor. “O
ano que vem, pretendemos dar um prêmio maior aos vencedores, estamos
trabalhando para isso”.
Diversão de segunda a
segunda
As partidas de futebol
oficiais do Campo do Lasca são divididas por categorias. Há o torneio dos
jovens, adultos e crianças. Nas sextas, o campo cede espaço para o projeto 2º
Tempo, do ministério dos esportes. Aos sábados e domingos, o espaço é palco dos
jogos da primeira e segunda divisões. Ano passado, o tradicional
campo foi escolhido para abrigar a primeira edição da Copa Coca-Cola. Mas, em
todos os dias e horários, o campo serve também para os babas, razão de ser de quem ama o futebol.
O Campo do Lasca, hoje, é um dos poucos (talvez raros) espaços (democráticos e acessíveis) de lazer daqui da cidade baixa! A qualquer hora, sob chuva ou sol, tem diversão para quem gosta do famoso "babinha"! Excelente matéria, Juliana Caldas! Ass: Bia Caldas
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